O Ateliê

AI2B
ateliê integrado de projeto urbano

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo | FAU
Universidade Federal do Rio de Janeiro | UFRJ

O Ateliê

O ateliê integrado visa formular um projeto urbano para uma área consolidada no Rio de Janeiro. As cidades brasileiras, especialmente as metrópoles, experimentaram grande crescimento demográfico e enorme expansão territorial na última metade do século 20. Os modelos que se apoiam exclusivamente no modo rodoviário aumentam os deslocamentos e os custos dos serviços públicos, inviabilizando a sua universalização e aprofundam as desigualdades sociais, mostram-se inaceitáveis. As áreas de urbanização consolidada ainda são insuficientemente investigadas para intervenção, pois em sua diversidade, oferecem possibilidades de articulação de dinâmicas nas diversas escalas da metrópole.

A agenda do ateliê b fundamenta-se nos seguintes princípios e métodos:

- os vetores de transporte público, e seus cruzamentos, presentes em determinados locais da urbanização, formam rugosidades e intensidades capazes de atrair novas dinâmicas, ainda pouco exploradas, e ofertar uma diversidade programática que atenda às demandas contemporâneas da vida urbana;

- a prevalência a ser dada à qualidade da habitação, entendendo-a como o elemento onde, a partir da arquitetura, convergem questões da cidade, sociais, tecnológicas e ambientais para a conformação de bons ambientes urbanos;

- a investigação do recorte urbano como objeto inter-escalar, que considere as pré-existências na proposição de elementos definidores que articulem as diversas escalas: do edifício, local e metropolitana.

- o desenho é instrumental de pesquisa e comunicação para o projeto, através dos cortes urbanos nas diferentes escalas e dos estudos de referência, a partir de onde as discussões sobre os problemas urbanos e o papel da arquitetura são colocados e contextualizados, dispensando-se a elaboração de um diagnóstico, à maneira tradicional de elaboração dos planos urbanos.


Área de intervenção

A área para reflexão e intervenção é a Zona Norte do Rio de Janeiro, por se tratar de área relegada por décadas nos investimentos públicos, apresentando um potencial para adensamento com qualidade, pelas boas condições de infraestrutura urbana e amplos terrenos subutilizados.

A centralidade da Penha destaca-se devido à presença do ícone da Basílica Santuário, pela presença do Parque Ary Barroso, e por exercer papel atrator da região, ofertando uma diversidade de serviços e equipamentos. Atravessada pelo novo BRT Transcarioca, e servida pelo ramal de trens da Leopoldina, a centralidade da Penha apresenta um potencial para redesenvolvimento, pelas boas condições de infraestrutura urbana e terrenos subutilizados com localizações próximas aos transportes.

A investigação em Vicente de Carvalho deve-se à particularidade de ter se tornado há bem pouco tempo um dos mais importantes nós de encontro de modais de transporte da Zona Norte carioca, pela presença de estação do metrô e de estações do recém-implantado BRT Transcarioca. Preserva ainda na sua paisagem o casario típico do subúrbio, embora apresente alguns novos empreendimentos com diversos edifícios em altura, que podem se tornar mais frequentes pela presença de significativa quantidade de amplos terrenos, resquício de seu passado industrial.

A investigação em Madureira se deu em função dos desafios apresentados pela presença de barreiras urbanas sequenciais, como as ferrovias - outrora geradora da urbanização atual - e outras grandes infraestruturas de transporte, e pela intensidade urbana manifesta em um contexto no qual convivem formalidades e informalidades, com grande peso na oferta de serviços e tradicional comércio varejista.


Professores do ateliê

- Diego Portas
- Fabiana Generoso de Izaga
- Maria Paula Albernaz
- Sergio Fagerlande


Professores colaboradores

- Carlos Henrique Lima (2014, 2015-1)
- Marcelo Fiorotti (2015-2)
- Isabela Barcellar (2016-1)

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Download Plantas Baixas de Madureira em DWG

Estão disponíveis para download na Aba Lateral do Blog as Plantas Baixas de Madureira em DWG nas escalas: 1/500 e 1/1000.

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